Tendências

Por que ser real é o novo poder na hora de paquerar

Por que ser real é o novo poder na hora de paquerar

por

Clémence

sexta-feira, 6 de junho de 2025

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Por que ser real é o novo poder na hora de paquerar

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Clémence

sexta-feira, 6 de junho de 2025

O Mês do Pride é, antes de tudo, uma celebração da comunidade LGBTQIA+. De quem precisou se esconder. De quem ainda luta para ser visto, respeitado, reconhecido. De todas as pessoas que escolhem, todos os dias, viver e amar do seu jeito — mesmo quando isso não é simples.

O Mês do Pride é, antes de tudo, uma celebração da comunidade LGBTQIA+. De quem precisou se esconder. De quem ainda luta para ser visto, respeitado, reconhecido. De todas as pessoas que escolhem, todos os dias, viver e amar do seu jeito — mesmo quando isso não é simples.

Esse mês é sobre visibilidade, resistência e alegria. Mas também é um lembrete poderoso: ser você mesmo não é só um direito — é uma força. Especialmente quando se trata de encontros e conexões.

Na happn, a gente acredita que autenticidade atrai. Para quem já ouviu que era “demais”. Para quem ainda está descobrindo quem é. Para quem está cansado de fingir ser outra pessoa só para agradar. Porque você pode ser expansivo ou discreto, convicto ou em processo, 100% fora do armário ou ainda com um pé dentro — ser real é sempre o movimento mais corajoso.

Quando a paquera vira um palco

Nos apps, muita gente sente que precisa seguir um roteiro invisível: parecer interessante, confiante, “desejável” — mas na medida certa. Mostrar o melhor ângulo, mas não se mostrar demais. Tem pressão para agradar. Para filtrar. Para se encaixar.

Mas conexões reais não acontecem no modo atuação. Elas acontecem quando a gente se mostra sem máscara. E isso pode ser ainda mais difícil para quem cresceu ouvindo que precisava esconder ou disfarçar quem é.

Para muitas pessoas LGBTQIA+, ser verdadeiro nos encontros não é só uma escolha. É um ato de respeito por si mesmo.

Orgulho é visibilidade — mas também é legitimidade

O Orgulho não é só aparecer. É existir com dignidade. É poder dizer: eu sou assim, e não vou me diminuir para caber em uma expectativa.

E esse estado de espírito não precisa durar só um mês. Ser real não é uma tendência: é uma base. E se o Mês do Orgulho joga luz sobre isso para a comunidade LGBTQIA+, ele também convida todes a refletir:

Como eu me mostro quando estou paquerando? Isso é realmente quem eu sou? Será que estou criando espaço para que a outra pessoa também seja ela mesma?

O que é, de verdade, ser verdadeiro

Vamos deixar claro: ser real não é se expor além da conta. Não é ser barulhento, nem super confiante. É só se dar permissão para paquerar do seu jeito — sem tentar caber em um molde.

Pode significar:

  • Escolher fotos que mostram a sua vida como ela é

  • Escrever uma bio com a sua voz — não a do algoritmo

  • Dizer com sinceridade o que você quer (ou não quer)

  • Permitir que sua identidade mude no seu perfil, assim como muda na vida

Seja você assumido, em dúvida, em transição ou ainda sem nome pra isso — a sua verdade já basta.

Por que isso importa

Porque pessoas reais querem conexões reais.

Porque ser autêntico é sim atraente.

Porque quem é queer, quem está em fase de descoberta, quem é discreto ou cheio de certezas — todo mundo merece paquerar com segurança, visibilidade e liberdade.

E porque ser real nem sempre é fácil — mas sempre vale a pena.

Neste Mês do Orgulho, ninguém precisa gritar. Mas vale lembrar: só de aparecer como você é, você já está fazendo muito. E se você está na happn, merece cruzar com alguém que veja você — não só a sua melhor versão editada.

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